Carine Roitfeld faz rasante brasileiro para autografar o livro “Irreverent”
Por Priscilla Sobral e João Fantini
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Carine Roitfeld em foto publicada em seu livro Irreverent (Reprodução) |
Uma fila de fashionistas alvoroçados deve se formar na porta da Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim nesta segunda-feira (dia 3). Livros em mãos e olhares atentos, eles devem esperar, não tão pacientemente, por uma das figuras mais icônicas a circular atualmente pelo little fashion world. Sim, senhoras e senhores, é ela mesma, Carine Roitfeld, em pouca carne, muito osso e estilo até dizer chega, que faz rasante tupiniquim para assinar nessas terras apenas 150 exemplares de sua própria bíblia, o livro "Irreverent".
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Capa do livro Irreverent, cujo lançamento acontece a partir das 17h desta segunda-feira (dia 3) na Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim (Divulgação) |
Em quase 400 páginas, a obra está longe de ser um simples resumo da carreira dessa parisiense filha de mãe francesa e pai russo. Seria essa uma definição das mais comuns e se há palavras que se repelem, elas são certamente "Carine Roitfeld" e "senso comum". Descoberta como modelo aos 18 anos, Carine trilhou seu caminho para o além-passarela atuando como stylist. Caiu nas graças de Mario Testino, integrou o time da Elle francesa e foi consultora de ninguém menos que Tom Ford, durante sua temporada na Gucci.
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A ex-editora da Vogue Paris, Carine Roitfeld, vem ao Brasil também para prestigiar a abertura da exposição que seu filho, Vladimir, abre no Shopping Cidade Jardim (Divulgação) |
Dali para ganhar o comando da Vogue Paris, não demorou muito. Em 2001, a mãe de Julia e Vladimir e companheira de três décadas do empresário Christian Restoin assumiu o posto que seria seu por toda uma década. Provocativa por natureza, Carine moldou a Vogue francesa ao seu modo: elegante, ousada, sensual, instigante. Prova disso? Sua última capa, de março de 2011, traz apenas o título "Fantaisie - Mode, Bijoux, Beauté, artistes". Em época de excessos de chamadas, Carine nada contra a corrente. "Eu só tenho um feeling sobre o que é exciting. Tudo vem simplesmente de feeling. Então eu não sei (…) eu acho que talvez eu tenho um talento”, declarou Carine em entrevista à New York Magazine.
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A holandesa Saskia de Brauw foi capa da última edição da Vogue Paris dirigida por Carine (Reprodução) |
Na era P.V (leia-se pós Vogue), o feeling de Carine parece ter sido aguçado e em nada alterado. Deixou os editoriais para ganhar as vitrines da Barney´s em uma campanha estrelada só por amigos da editrix e, em setembro, ganha bancas e livrarias mundo afora na forma da revista CR Fashion Book. Semestral, a publicação - da mesma editora da hypada Visionaire- pretende misturar em suas páginas profissionais renomados e novos talentos, todos trabalhando em torno de um único tema. Com 288 páginas e tiragem de 50 mil exemplares, o número 1 custará cerca de US$ 9,95.
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Capa da CR Fashion Book, revista semestral que Carine lança durante a Semana de Moda de Nova York (Reprodução) |
Oficialmente, a revista faz seu lançamento durante o evento de moda mais importante do globo, a Semana de Moda de Nova York. E é para a Big Apple que parte Carine ao deixar a capital paulista. Antes disso, contudo, a francesa deixa de lado a profissional para paparicar o herdeiro, Vladimir, que inaugura, também no megacomplexo do Morumbi, uma exposição do artista plástico Nicolas Pol.
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Carine e o filho Vladimir em campanha que ela assinou para a loja de departamentos norte-americana Barney´s (Reprodução) |
Pelo Twitter, em vídeo, em uma vitrine, em um editorial, em um livro ou em uma campanha. Seja como editora ou mãe, fotógrafa ou publisher, modelo ou jornalista, stylist ou escritora. Carine é tudo menos comum e nós somos fãs.
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